Conclusions
There was a lack of know-how of the multidisciplinary team working in interventional neuroradiology regarding the practice of radiation protection. Introdução: Os procedimentos de neurorradiologia intervencionista submetem os profissionais que atuam nessa área a altas doses de radiação ionizante, sendo que tal exposição leva a uma maior probabilidade de ocorrência de doenças ocupacionais relacionadas a esse risco físico. As práticas de proteção radiológica visam a reduzir a ocorrência desses danos à saúde desses trabalhadores. Objetivos: Identificar como ocorre a prática de proteção radiológica de uma equipe multiprofissional de um serviço de neurorradiologia intervencionista do estado de Santa Catarina, Brasil. Métodos: Pesquisa qualitativa, exploratória, descritiva, realizada com nove profissionais da saúde da equipe multiprofissional. Utilizou-se como técnica de coleta de dados a observação não participante e um questionário. Para a análise dos dados, empregaram-se a análise descritiva embasada na frequência absoluta e relativa e a análise de conteúdo. Resultados: Apesar de algumas práticas demonstrarem aplicação de medidas de proteção radiológica na prática, como revezamento de trabalhadores para execução de procedimentos e uso contínuo do avental plumbífero, bem como do anteparo móvel suspenso, verificaram-se, em sua grande maioria, práticas que ferem os princípios de proteção radiológica. Entre essas práticas de proteção radiológica não atendidas, foram observados os seguintes aspectos: não uso de óculos plumbíferos, não emprego de colimação para aquisição de imagem, conhecimento incipiente dos princípios de proteção radiológica e efeitos biológicos da radiação ionizante, não uso de dosímetro individual. Conclusões: Evidenciou-se um saber-fazer incipiente da equipe multiprofissional que atua em neurorradiologia intervencionista quanto à prática de proteção radiológica.
Methods
A qualitative, exploratory, and descriptive research conducted with nine health professionals from the multidisciplinary team. Non-participant observation and a survey form were used as data collection techniques. For data analysis, descriptive analysis based on absolute and relative frequency and content analysis were used.
Results
Although some practices showed the use of radiation protection measures in practice, such as workers taking turns to perform procedures and continuous use of the lead apron as well as the mobile suspended protection, we found that most of the practices violate the principles of radiation protection. Among these inadequate radiological protection practices, the following aspects were observed: not wearing lead goggles, not using collimation to obtain the image, poor knowledge of the principles of radiation protection and biological effects of ionizing radiation, and non-use of an individual dosimeter. Conclusions: There was a lack of know-how of the multidisciplinary team working in interventional neuroradiology regarding the practice of radiation protection. Introdução: Os procedimentos de neurorradiologia intervencionista submetem os profissionais que atuam nessa área a altas doses de radiação ionizante, sendo que tal exposição leva a uma maior probabilidade de ocorrência de doenças ocupacionais relacionadas a esse risco físico. As práticas de proteção radiológica visam a reduzir a ocorrência desses danos à saúde desses trabalhadores. Objetivos: Identificar como ocorre a prática de proteção radiológica de uma equipe multiprofissional de um serviço de neurorradiologia intervencionista do estado de Santa Catarina, Brasil. Métodos: Pesquisa qualitativa, exploratória, descritiva, realizada com nove profissionais da saúde da equipe multiprofissional. Utilizou-se como técnica de coleta de dados a observação não participante e um questionário. Para a análise dos dados, empregaram-se a análise descritiva embasada na frequência absoluta e relativa e a análise de conteúdo. Resultados: Apesar de algumas práticas demonstrarem aplicação de medidas de proteção radiológica na prática, como revezamento de trabalhadores para execução de procedimentos e uso contínuo do avental plumbífero, bem como do anteparo móvel suspenso, verificaram-se, em sua grande maioria, práticas que ferem os princípios de proteção radiológica. Entre essas práticas de proteção radiológica não atendidas, foram observados os seguintes aspectos: não uso de óculos plumbíferos, não emprego de colimação para aquisição de imagem, conhecimento incipiente dos princípios de proteção radiológica e efeitos biológicos da radiação ionizante, não uso de dosímetro individual. Conclusões: Evidenciou-se um saber-fazer incipiente da equipe multiprofissional que atua em neurorradiologia intervencionista quanto à prática de proteção radiológica.
